quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

A NOSSA HISTÓRIA

OPINIÃO
Muitas vezes procuramos o que fazer fins de semana a fio... pensamos numa boa forma de conviver com os amigos... ou mesmo tentamos conhecer pessoas diferentes...
Procuramos coragem de nos aventurarmos no desconhecido quebrando as regras que muitas vezes nos regem.
É este o caso da maior parte das pessoas que fazem parte do Clube.

Neste "clube" em que cada um é dono de si mesmo, apenas desejamos algo que é comum a todos... algum tempo bem passado em companhia agradável. Novas amizades que possam durar a vida toda. Ou mesmo um pequeno refúgio para a vulgar vida que levamos.

Isto é o que podemos oferecer. Nada mais... só oferecemos a qualquer um, aquele escape de que todos temos necessidade. Aquela pequena fuga que nem sempre tem de ser solitária. Um refúgio ao stress que existe em pleno na nossa sociedade moderna.

Este "retorno as origens" é aquilo que se encontra em todos os sítios, mas nunca conseguimos ver... o que vive por baixo duma pedra... no vento que uiva... na água que corre sem parar... no fogo que crepita na fogueira à nossa frente...
Neste pequeno espaço querido por alguns, estamos novamente num contacto válido com a natureza, estimando-a como ela nos estima a nós.
HISTÓRIA
Era uma vez o Acaso que juntou, num passeio a Sintra, os alunos da Escola nas fragas do Castelo dos Mouros e três vontades muito fortes. Foi um sábado primaveril de sol delicioso. A essas vontades acrescentou-se o sonho do divertimento, do espírito misterioso que nasce da terra; daquela terra ... ... Sintra.
Havia o espírito, havia o sonho, juntou-se a cor e o brilho dos olhos daqueles jovens que olhavam as vontades. Assim nasceu um círculo de amizades, respeitos, afectos e do sentir.
Foi no Verão de 99, em Constância, que se realizou o primeiro encontro no parque de campismo, tendo o Zêzere por fundo e o Tejo como horizonte. As caminhadas de descoberta do Castelo de Almourol, a canoagem pelas curvas dos rios, o rappel no calor das pedras, ... o círculo ganhou força, coesão e assim surgiu a mística do que não se descreve, vive-se e sente-se. Eram 22 mais o prof. Filipe, o Vasco e o Cisco.
Em 2000, num contexto de visita de estudo, partimos em busca do herói romântico. Era uma história simples. Os alunos partiam miguelistas e absolutistas de Lisboa para combaterem os liberais no Porto. Aí chegados e depois da visitas às caves entravam em estado onírico e recebiam uma carta de Almeida Garrett propondo-lhes um percurso iniciático para abraçarem o liberalismo e o futuro. Essa caminhada passava por descobrir Camilo (Ceide); o passado remoto do sonho de uma independência (castro de Briteiros) e parámos no berço de Portugal - Guimarães. Mexemos com aquela cidade. Por fim, libertámos o espírito de Egas Moniz em Paço de Sousa - Senhora do Salto. Foram quatro dias de sonho que ainda hoje emociona quem os viveu. Éramos mais 55 ao todo.
Nesse Verão regressámos a Constância e fomos surpreendidos com 45 participantes mais uma ajuda inestimável, a Stora Teresa.
Além de canoagem e de muito divertimento no rio, fizemos um slide de um lado ao outro da ponte de Constância. Inesquecível.
Mas ainda recordamos o sabor do pão quente com manteiga pela manhã, os cheiros e os ruídos daquele local paradisíaco.
Em 2001, tivemos de mudar de local. Já éramos 60, mais a repetente Professora Teresa. Veio o reforço, Professor João mais o seu tapete ambulante, o Pantufas. Foi um Sucesso. Aqui fica o agradecimento ao Clube de Campismo de Lisboa pela sua generosidade e simpatia. Obrigado.
Em Setembro, perdemos duas das Vontades: o Cisco e o Vasco ...............................................................................................................
Solitário e perdido ............, ganhei duas ajudas que de convidados passaram a efectivos membros do sonho: Professora Teresa Henriques, Professor João Marcelino. Redobrámos o espírito.
Em Novembro de 2001 ensaiámos uma orientação em Alfama e no Castelo. Fomos à procura do «Bill Laden». Mas nem com a ajuda do pai Eduardo conseguimos ajudar os Sams a apanhar esse terrorista.
Em Fevereiro de 2002, no Carnaval, numa perspectiva de ocupação dos alunos nas interrupções lectivas, nasceu S. Julião com 45 participantes. Conseguimos a participação dos pais: a Lete, a Ângela, o Acácio e a Mané.
Neste Verão...., verão para onde vamos!

Já lá vão quatro anos e o pequeno quadro saiu da moldura, frutificou e hoje já somos um grupo de convívio de mais de 250 alunos. Alguns já cresceram, partiram, mas ainda seguram o brilho e o afecto que nos faz sorrir perante as adversidades da vida e nos recordam que um dia fomos capazes.

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